No projeto de monografia, refiro-me ao conceito de língua adicional, em contraponto ao de língua estrangeira. Justifica-se tal escolha , de acordo com os postulados por Garcez e Schlatter (2009) pelo fato de que o termo língua adicional enfatiza “o acréscimo que a
disciplina traz a quem se ocupa dela, em adição a outras línguas que o educando já tenha em seu
repertório, particularmente a língua portuguesa” (p.127). Conforme nos aponta Rajagopalan (2003:70), ao adquirirmos outra língua, esta começa a fazer parte de nossa vida, sem deixa que jamais nos domine. É , de fato, um acréscimo à vida e aos conhecimentos de quem a aprende. Assim sendo, o conceito de estrangeiro parece provocar um distanciamento do aprendiz à língua que se "deseja" aprender- porque vejo, também , a língua ser um objeto desejável em ser apropriada. Para minha investigação, o conceito de língua adicional é mais relevante no sentido de promover um maior acercamento do aluno às nuances e estruturas da língua espanhola.
Para saber mais sobre o conceito, confira:
SCHLATTER, M; GARCEZ, P. M. Línguas Adicionais (Espanhol e Inglês). In: Rio Grande do
Sul, Secretaria de Estado da Educação, Departamento Pedagógico. (Orgs.). Referencias curriculares
do Estado do Rio Grande do Sul: linguagem, códigos e suas tecnologias. Porto Alegre: Secretaria de
Estado da Educação, Departamento Pedagógico, 2009, v. 1, p.127-172.
Referência:
Referência:
RAJAGOPALAN,
Kanavillil. “Língua estrangeira e auto-estima”. In: ______.
Por uma lingüística crítica: linguagem, identidade e questão ética. São Paulo:
Parábola
2003, p. 65-70.
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