terça-feira, 8 de outubro de 2013

Trabalenguas

03 de outubro de 2013.

Trabalenguas: uma maneira divertida de abordar a pronúncia em ELE.


Em uma de minhas aulas no mês de julho de 2013,segui a sugestão do livro de base do curso "ECO A1" e apresentei aos alunos os seguintes trabalenguas:

"Cuando yo digo digo, digo Diego y cuando yo digo Diego , digo Digo".

"Juanjo baja la caja abajo".

Cada discente "treinou" as frases nas webconferências e as produções resultantes  acarretaram em muita descontração e interação nos grupos.

As frases utilizadas parecem ser extraídas do repertório oral do Espanhol (o exemplo a ser citado no texto de Ramos (2009) apresenta certa modificação no conteúdo do "refrán" "Dieguístico").

Com o advento das avaliações finais do curso, preocupei-me em reutilizar tal proposta, baseada na experiência de mini-curso "Los alunos hablan, pero ¿cómo, cuándo y qué corregirles?" ,de autoria da Profª Adriana Ramos, aplicado em 2009 no V Encuentro Brasileño de Professores de Español- Instituto Cervantes. (artigo gentilmente cedido pela mesma). 



No  texto, a autora compara a  preparação da produção oral em idioma estrangeiro a ida a uma academia , na qual os músculos teriam  de realizar  um aquecimento  prévio antes de submeter-se aos aparelhos  de ginástica para que estes  não sofram posteriores danos.



A repetição de  trabalenguas  seria, então,  uma  função "preventiva" destinada   a preparar o aparelho fonador à produção de novos fonemas.Nas palavras da autora: "el alumno tiene que preparar los órganos que va a utilizar, calentarlos, estirarlos y dejarlos predispuestos a la realización de nuevos fonemas (RAMOS, 2009: 16)".

Assim sendo , a atividade  foi novamente  lançada aos dois grupos através do  envio de um arquivo de áudio gravado por mim , seguida de  um documento Word contendo os  travalínguas. Os alunos relataram boa aceitação da atividade e esta tornou-se guia nos comentários após as avaliações formativas orais ocorridas nas duas últimas semanas. 

Fonte: RAMOS, Adriana María. Los alumnos hablan, pero cómo, cuándo y qué cooregirles? In: V encuentro brasileño de profesores de español.Marco ELE. núm.9,2009. 




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